Peter Comisar acusa Braun de relação enganosa e diz que o empresário aplica táticas maliciosas e opressivas para conseguir dinheiro.
(Foto: Scooter Braun / Reprodução / CBS)
Texto: Lucas Cranjo
Revisão: Arthur Anthunes
Em outro capítulo polêmico de sua carreira, Scooter Braun está agora envolvido numa disputa legal - de US$ 200 MILHÕES - sob acusação de fraude e relações opressivas envolvendo empresa de patrimônio privado.
Peter Comisar, antigo parceiro comercial do empresário de Justin Bieber, diz que Braun o atraiu para uma startup - chamada de SCOPE, nome derivado das iniciais de Scooter e Peter, - sob a promessa de que Scooter usaria centenas de milhões de dólares em sua extensa rede de contatos para alavancar ações da startup em questão. Por outro lado, Braun rebate acusação e através de pedido judicial, diz que a Comisar está fazendo demandas "extorsivas" em busca de lucros financeiros.
(Foto: Justin Bieber e Scooter Braun / Getty Images)
De acordo com uma petição de arbitragem apresentada em Los Angeles, no último dia 1 de junho, Scooter, que recentemente vendeu uma de suas empresas para a gigante do entretenimento sul-coreano HYBE - responsável pelo fenômeno BTS - por US$ 1,05 bilhão, afirma que a Comisar não conseguiu lançar a SCOPE no mercado. Scooter diz que Comisar não trabalhou como devia, que levou quase dois anos de salário (cerca de US$ 5 milhões), não levantou capital suficiente para alavancar a startup e resolveu abandonar a empresa quando a notícia da ação bilionária da HYBE estourou na mídia, passando a exigir US$ 50 milhões em danos.
Comisar, por outro lado, alega que lhe foi prometido acesso à rede de “relacionamentos próximos e únicos da Braun com profissionais influentes no entretenimento, incluindo David Geffen, Jimmy Iovine e Haim Saban e a família Soros", a fim de levantar capital para o fundo financeiro da SCOPE. Comisar diz em ação legal que Braun “abandonou” o fundo um ano depois do lançamento. Braun responde que seu compromisso além do primeiro ano dependia do desempenho de Comisar em garantir “pelo menos US$ 250 milhões em compromissos de investimento” e que o contrato estipulava especificamente que Braun não teria a obrigação de ajudar a garantir esses investimentos.
Num longo documento de 170 páginas, Comisar descreve Braun como "uma ovelha em pele de cordeiro", como alguém que "ameaçaria outra pessoa usando campanha de difamação" e diz que o empresário de Justin Bieber, Ariana Grande e Demi Lovato usa táticas de negócios "maliciosas" e "opressivas" para conseguir dinheiro.
A briga judicial entre os dois empresários continua, num verdadeiro jogo de interesses e cláusulas milionárias de trabalho e obrigações não cumpridas.
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