O sobrenome Alcantara, que fez o Brasil acompanhar seu crescimento dentro do entretenimento, não se faz mais necessário e fica no passado.
Coragem. Em uma rápida busca pelos significados da palavra, nos deparamos com “força ou energia moral diante do perigo”, “sentimento de segurança para enfrentar situações de dificuldade moral” ou ainda “atributo de quem tem determinação para realizar atividades que exigem firmeza”. É desse último conceito que PRISCILLA se apropria para subir mais um degrau no universo pop, ampliando suas pesquisas na cultura que envolve o gênero, mirando no futuro e reverenciando o passado.
O sobrenome Alcantara, que fez o Brasil acompanhar seu crescimento dentro do entretenimento e traz extensa e vitoriosa bagagem, não se faz mais necessário e fica no passado. Essa é a primeira mudança que abre espaço para a cantora e compositora levar adiante uma ação que só pessoas destemidas como ela são capazes de proporcionar ao seu diverso público. "Estou muito segura do que produzi. A segurança que eu tenho é a minha satisfação com meu trabalho", diz.
E por que não trazer os dois primeiros significados de coragem para perto? Eles se encaixam perfeitamente quando falamos de Quer Dançar, primeiro single do novo projeto, já disponível nas plataformas. Pode ser que você ouça e tenha a impressão de que a música esteve em alguma playlist conhecida e de que letra já está na ponta da língua. E você não está maluco! Pode ser também que você queira se mexer assim que começarem os primeiros acordes. A faixa, escrita pela própria artista, traz para perto dela, o amigo de longa data e sócio Carlos Bezerra, renomado produtor do universo pop e indicado ao Grammy Latino.
"Nosso desafio era fazer um som apontando pro futuro sem ser totalmente alheio ao que é produzido atualmente. Depois de inúmeras pesquisas e sempre experimentando samples, tive a ideia de usar referências do passado e tocar na memória afetiva do público", explica a artista, que usou algumas vozes nas bases, até chegar em Leandrinho, do Bonde do Tigrão, como resolução do que buscava. Daí para a convocação pro feat foi um pulo. Em Quer Dançar, os icônicos versos "quer dançar, quer dançar, o Tigrão vai te ensinar", marca registrada da Geração Z, ganha um novo significado com vocais de Leandrinho, com uma pegada totalmente repaginada e atual. "A gente gravou vocais que marcaram a história da música no Brasil. Acho que um artista quando deixa legado, ele é eterno. O que eles [Bonde do Tigrão] construíram não têm que ser resgatado porque sempre estará presente", reflete a artista. Quer Dançar vai colocar geral para cantar e se divertir. E isso é só o começo. Investindo um pouco mais na pesquisa do substantivo feminino coragem encontraremos um conceito que reforça a capacidade que um indivíduo tem em superar os obstáculos e levar adiante uma ação. É assim que PRISCILLA segue seu mergulho no universo pop ao exalar potência no videoclipe que acompanha a música. Com roteiro que leva assinatura dela e direção criativa de Miguel Mello – que já trabalhou com Marina Sena, Barbie Ferreira, além de editoriais de moda -, a cantora surge ruiva, acompanhada pelos D-AMANTS, grupo de quatro bailarinos que também usam cabelos vermelhos e foram incorporados às apresentações e toda aparição pública da artista, como uma extensão dessa nova persona bem mais fashionista e recém-descoberta. Além, é claro, da presença do vocalista do Bonde do Tigrão.
"Eu nunca tive balé, mas eu sabia que eu queria ter um nessa fase. E eu sabia que eu não queria um balé normal. Foi assim que entendi que eles não seriam só bailarinos. Eles seriam personagens da história, por isso, eles têm nomes e atuam", antecipa.
E sobre a etimologia da palavra coragem, ela vem do latim coraticum, por sua vez derivado de “cor”, “cordis”, “coração”. O coração era considerado, na antiguidade, a “morada” que abrigava tanto a coragem quanto a inteligência. Porém, engana-se quem acredita que a segurança adquirida aconteceu do dia pra noite. Como é de conhecimento de quem acompanha a brilhante carreira da PRISCILLA cantora e apresentadora, sabe muito bem que a coragem criativa, caracterizada por não ter medo de buscar novas formas, símbolos, padrões e conceitos, sempre estiveram presentes na vida dela.
Pode-se dizer que a coragem é necessária para deixar para trás o medo, o temor que pode paralisar e impedir ações. E PRISCILLA, desde muito cedo, dribla as crenças limitantes, colocando em prática a frase do pensador inglês do século 19 Benjamin Disraeli: “A vida é muito curta para ser pequena”. É possível prever que Quer Dançar feat. Bonde do Tigrão vai invadir as pistas e trazer uma PRISCILLA que vai te surpreender. E não se espante, se por um acaso, se deparar com qualquer outra novidade relacionada à artista que fuja do padrão. Como ela adora dizer: "É a mesma pessoa, mas é uma faceta diferente, tal qual diamante"
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