Como um dos maiores bailes de moda do Brasil está transformando a vida de famílias que enfrentam doenças raras de pele

O Baile do BB, criado por Beto Pacheco e Tiago Moura, se tornou uma das maiores vitrines de moda do Brasil.

Baile do BB. Fotos: Pedro Boreli e Lu Prezia

O baile mais estiloso e requisitado do Brasil também é o mais solidário.

Requisitado por celebridades e grandes marcas, o Baile do BB, idealizado por Beto Pacheco e Tiago Moura, se firmou como uma das maiores vitrines de moda do Brasil. Mais do que uma celebração de estilo e criatividade, o evento nasce a partir de um forte propósito: arrecadar fundos para a Casa Santa Teresinha, instituição que oferece acolhimento e assistência a crianças e adolescentes com doenças genéticas de pele, conhecidas como genodermatoses. Em sua quinta edição, o baile não apenas cresceu em visibilidade, mas também ampliou seu impacto real sobre a vida de centenas de famílias atendidas pela instituição.

Segundo Beto Pacheco, a parceria com a Casa Santa Teresinha nasceu junto com o Baile do BB e tem sido transformadora. “A expansão e visibilidade da Casa é um resultado concreto. Desde o início, a capacidade de atendimento dobrou”, afirma o idealizador. Para ele, o significado dessa união vai além dos números: está no despertar da atenção para uma causa antes pouco falada. Ao longo dos anos, os recursos arrecadados possibilitaram melhorias estruturais e ampliaram o alcance da instituição.

Este ano, o evento vai ganhar ainda mais brilho com o Royale Couture Ball, edição inspirada no glamour das noites do Casin.o de Mônaco e na estética vibrante das showgirls. “A cenografia nos transporta para um universo de arte, sonho e cor — como em um filme de James Bond”, conta Pacheco. A referência à princesa Grace de Mônaco e seu trabalho humanitário com a Cruz Vermelha também guiou a construção do cenário, que deve combinar luxo, memória e propósito.